para você
Como está sua saúde mental?
Já parou para pensar no assunto? Alguma vez refletiu se os seus pensamentos, ideias e sentimentos estão em harmonia? Sabe a diferença entre saúde mental e doença ou transtorno mental?
m geral, os termos causam confusão. Mas basta lê-los com cuidado, pois são autoexplicativos. O primeiro refere-se à saúde e, os outros, à ausência dela. Não existe, porém, uma definição oficial para o conceito de saúde mental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O termo está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências, desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções. Diariamente, vivenciamos uma série de emoções, boas ou ruins, mas que fazem parte da vida:
Assim, tê-la ou alcançá-la está muito longe da ausência de transtornos mentais. O desequilíbrio emocional facilita o surgimento de doenças mentais. Podemos dizer que a saúde mental contempla, entre tantos fatores, a nossa capacidade de sensação de bem-estar e harmonia, a nossa habilidade em manejar de forma positiva as adversidades e conflitos, o reconhecimento e respeito dos nossos limites e deficiências, nossa satisfação em viver, compartilhar e se relacionar com os outros -algo muito maior e anterior ao início dos transtornos mentais.
Manter a saúde mental, no entanto, não é tão simples quanto parece, principalmente nos dias de hoje. São muitos problemas…
- Estresse
- Brigas
- Atrasos
- Advertências
- Doenças
- Incapacidades
- Limitações
- Falta de Família(ou excesso de família)
- Pouco Dinheiro(ou muito dinheiro)
Diversos são os fatores que podem influenciar negativamente a nossa saúde mental.
sofrimento
atualmente é o
trabalho.
Dedicamos grande parte do tempo de nossas vidas ao nosso emprego e nem sempre isso é prazeroso ou satisfatório. A alta taxa de desemprego no País, a baixa remuneração, más condições de trabalho, falta de planejamento profissional, entre tantos outros, são questões que levam ao aumento significativo de diversos transtornos.
Alguns dos mais comuns transtornos mentais associados ao trabalho são a síndrome de burnout, o transtorno de estresse pós-traumático, a síndrome da fadiga crônica, a neurose profissional e a síndrome do esgotamento profissional.
Mental e Doença
Mental
O uso da palavra transtorno está relacionado com um conceito mais amplo de diagnóstico. Ao falarmos de doença nós temos as causas, um padrão de sintomas e medidas terapêuticas padronizadas, como, por exemplo, as doenças cardíacas.
Quando falamos em transtornos, nos referimos a uma trajetória diagnóstica que varia bastante de pessoa para pessoa, multifatoriais e com diversas formas de tratamento.
Sim, o preconceito ainda é bastante presente na sociedade. Começando pelo lugar que a loucura ocupou na história - o louco como alguém a ser afastado, enclausurado, aquele que não compartilha da ‘mesma realidade’ que os demais. Durante bastante tempo a loucura esteve associada às questões metafísicas de forma negativa. Aquele intangível que está relacionado ao mal, ao descontrole, ao diferente. Hoje em dia, as questões de saúde mental ainda ocupam um lugar bastante nebuloso. Um diabético tem um exame com uma medida glicêmica que prova o que ele tem e o mesmo vale para questões cardíacas e as demais doenças crônicas. Como a saúde mental está no corpo e no meio, muitas vezes é concebida como uma fraqueza do sujeito, algo sobre o qual ele teria condições de atuar e não o faz. Por exemplo:
Troque a depressão por câncer e veja como fica esquisito:
A maioria da sociedade ainda tem dificuldade em reconhecer que é uma doença e ainda ampliar o conceito de saúde e doença. Não dá mais para serem conceitos antagônicos; ter saúde não significa necessariamente não ter nenhuma doença.
Justamente pelo preconceito e julgamento, as pessoas não querem ser reconhecidas no lugar daqueles que têm transtornos mentais, com o risco de serem vistos como fracos ou descontrolados, algo que vai desde questões morais até as questões éticas. No caso de crianças então, a família se sente muito culpada e exposta.
Combater o preconceito é sempre falar sobre o tema, propor debates e tentar entender que todo mundo tem seu jeito de funcionar, mesmo que seja bastante diferente do seu jeito. E tentar construir formas de convivências que não afastem quem é “diferente”. Na infância, por exemplo, as crianças com autismo têm bastante dificuldade de inserção nas escolas. Falta, da parte de todos, um pouco de empatia e flexibilidade para pensar onde encontramos o ponto comum. Não é que essas crianças não aprendem, elas aprendem de outro jeito. Não é que não sabem brincar, elas brincam de outro jeito. Mas a vida corrida não nos dá tempo de aprender o outro jeito de fazer as coisas.
No mundo adulto também falta bastante conversa sobre isso. Todo mundo tem que ser muito bom, o tempo todo. Tem que ser 100% em tudo: no trabalho, na família, na academia, na escola. Temos que falar mais sobre isso, temos que nos permitir sofrer quando é preciso, reconhecer o sofrimento do outro.
Soraya Souza Cruz
(Coordenadora de Ensino - Educação em Saúde)
Pequenas ações inseridas no cotidiano podem provocar grandes mudanças ao longo do tempo, com um impacto positivo no seu corpo e mente. O que você sabe sobre autocuidado? Conhece os seus pilares? Nutrição, movimento/atividade física, práticas mente-corpo, espiritualidade, relacionamentos, ambiente físico/contato com a natureza.
desconectada da saúde do corpo, porque saúde é uma só.
E o que você sabe sobre SAÚDE INTEGRATIVA E BEM-ESTAR? Práticas mente-corpo como a meditação, o Yoga, a meditação mindfulness, tai-chi entre outras, podem auxiliar no foco, facilitando o estado de consciência sobre o que está acontecendo agora, sobre as sensações e necessidades do corpo e, consequentemente, da mente.
É possível encontrar este estado de conexão em outras práticas como corrida, escutar uma música que você gosta, ler um bom livro, algo que realmente te traga para o contato consigo mesmo.
Dra. Denise Tiemi Noguchi
Para mais dicas de cuidados, acesse como cuidar da sua saúde mental no Vida Saudável, o blog do Einstein.
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Lembre-se de uma escolha que precisou fazer recentemente e pergunte-se: você tomou essa decisão no piloto automático ou de maneira consciente?
Você se deixou levar pelos seus pensamentos, emoções e sensações ou estava presente quando decidiu?
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Quando receber um telefonema ou e-mail, respire profundamente antes de atender ou responder a mensagem.
Concentre-se no momento presente e escute a pessoa de maneira atenta e consciente
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Fale com atenção plena! Ao conversar com alguém, observe seu impulso de falar alguma coisa.
Como está sua ansiedade ao se expressar? Respire e concentre-se na sua fala. Perceba o que acontece com sua mente, seu corpo e suas emoções.
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Ao tomar banho, concentre-se no momento e perceba as sensações produzidas pela esponja em contato com sua pele, pela água e pela espuma escorrendo pelo corpo.
Experimente tomar banho com a luz apagada, coloque uma playlist que te agrade, relaxe profundamente. Use óleos naturais com essências para relaxamento, foque sua mente no seu banho, no seu corpo e esqueça o mundo lá fora. Esse é o seu momento. A hora do seu autocuidado.
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Quando se sentir ansioso por ter diversas tarefas a realizar, pare e faça uma lista de todas as atividades do dia. Construa essa lista com base no que é realmente prioridade e no tempo que você precisa para concluir cada demanda. No final do dia, risque os itens que você já concluiu.
Consulte a lista e procure segui-la, revisando apenas uma atividade por vez, sem pensar nas demais enquanto não concluir a que estiver fazendo. A ideia é transferir as preocupações para o papel.
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Escute! Quando estiver conversando com uma pessoa, preste total atenção ao que ela está falando, sem pensar no que vai responder ou no que precisa fazer.
Concentre-se em cada palavra, no ritmo, no tom de voz e na expressão facial da pessoa. Perceba que assim você consegue assimilar melhor a mensagem
Você sabia que a maneira como você utiliza as redes sociais também pode ter consequências significativas na sua saúde mental? Saiba aqui como a internet pode impactar a nossa vida.